Eu li…

‘The Complete Maus’ do Art Spiegelmen.

E minha fé na humanidade continua abalada… Talvez seja uma das razões d’eu estar me sentindo como estou. Funk sazonal à parte, ando lendo muita coisa que só me faz pensar o quanto nós somos um fracasso enquanto espécie…

‘Maus’ foi, para mim, muito mais do que a história de um sobrevivente do holocausto. Foi também a história de um filho de sobreviventes e de como essas duas gerações se relacionam. E também foi metalinguística (como representar o horrores do holocausto?), ética (devemos representar o holocausto?) e muito mais. Mergulhei em cada relato do Vladek e em cada questionamento do Art, e saí desconcertada. E eu acho esse desconcerto mó bão, para falar a verdade… é aquele dizer do Heráclito de que ninguém se banha duas vezes no mesmo rio, pois ele não é mais o mesmo, nem você.

Mas voltando à leitura em si, ‘Maus’ é um dos melhores exemplos de que ‘grafic novels’ conseguem ser tão densas e instigantes quanto um bom romance, conto, poesia, etc…  Recomendo, mas já aviso: pode causar enjoo, mal estar e depressão.

E, para terminar, o link para uma entrevista bem interessante com o Art Spiegelman. Firei fã.

:)

Eu li…

‘Persepolis’ da Marjane Satrapi e A.D.O.R.E.I.!

Vou ser honesta e dizer que a vontade de ler Persepolis aconteceu apenas por conta do livro sempre figurar em listas de melhores ever. Peguei na biblioteca sem nem saber do que se tratava, e, linda surpresa, Persepolis é uma uma autobiografia,  contando a infância, adolescência e início da vida adulta da Marjane, que cresceu em meio à revolução islâmica iraniana.

Digo que curti tudo… da arte à história. Os quadrinhos trouxeram o Irã um pouco mais perto de mim (fora ter visto alguns filmes iranianos, e a vontade de conhecer algumas ruínas persas, confesso não ter muito contato com a cultura iraniana em geral).  E conhecer a história de uma família crítica à revolução que permaneceu no país apesar de tudo, da questão público/privado na adaptação das pessoas a um regime extremamente autoritário e reacionário… do choque cultural ao deixar um país e depois a adaptação ao voltar, enfim… foram ‘n’ assuntos para refletir.

Super recomendo!!

:)

* E continuando com os quadrinhos, estou lendo ‘Ghost World’ (que também está em ‘n’ listas das melhores histórias em quadrinhos ever) e odiando… haha! Não sei se consigo chegar ao fim do livro. Para mim, é a versão em quadrinhos do ‘mumblecore‘. E se consigo assistir ‘Francis Ha’, ou ‘Tiny Furniture’, ou até mesmo ‘Girls’ detestando boa parte dos personagens, e do roteiro, ‘Ghost World’ toma muito mais tempo que os 90 minutos de um filme, ou os 30 minutos de um seriado. Estou indo na contra-mão, mas não acho que o Daniel Clowes saiba escrever uma mulher. E paro por aqui, já que esse assunto de homens escrevendo personagens femininas rende pano para muita manga.

Eu Li…

‘Life of Pi’ do Yann Martel.

Foram mais de dois meses, trocentas renovações e eu ainda não sei o que pensar desse livro.

Não assisti o filme, então não é exatamente uma questão de tentar comparar os dois. O fato é que não achei ele tão maravilhoso como muita gente achou. Mas também não detestei – é um livro interessante, mas que a meu ver tem pontos altos (bem altos) e baixos.

A história tem um final feliz, e o leitor já fica sabendo no início da narrativa. No final, um dos personagens fala que a história com o tigre é a melhor – eu fiquei na dúvida… Se fé e razão são elementos importantes, terminei o livro achando que, por não ser uma pessoa de fé, faltou um pouco de conexão.

 Enfim… ‘Life of Pi’ não é uma obra prima, não me deu um ‘soco no estômago’, não me fez refletir sobre absolutamente nada. Apesar de tudo isso, achei um bom exemplar de literatura canadense contemporânea. Sei que parece um pouco contraditório, mas achei que tudo o que eu li até agora de autores canadenses anglófonos está  mais ou menos no mesmo nível, bom, mas não fantástico.

:)

Eu li…

‘Jane, le renard & moi’ de Fanny Britt e Isabelle Arsenault (ilustração).

O livro estava em alguma lista de “novas BDs de autores québécois que você tem que ler” que eu vi por aí… foi o único que me chamou a atenção a ponto de eu anotar o título. Obviamente, encontrei uma cópia dando sopa na biblioteca…

E eu super recomendo, apesar do público alvo serem as meninas pré-adolescentes e o tema também ser batido (uma menina que é afastada pelo grupo de amigas, sofre de bullying, se sente extremamente sozinha, tem problemas de auto-estima, etc). A diferença se faz na narrativa delicada e, principalmente, nas ilustrações. As ilustrações são lindas!! A grande parte em preto e branco, de uma melancolia que espelha Hélène (a menina, e o ‘moi’ do título).

Enfim, eu sou fã de literatura infanto-juvenil e ‘Jane, le renard & moi’ é um belo exemplo de boa literatura local.

Fica a dica de leitura para um dia chuvoso de primavera!

:)

 

Eu li…

‘Suffering Sucottash – A Picky Eater’s Quest to Understand Why We Hate the Foods We Hate’, Stephanie V.W. Lucianovic

Oi, meu nome é Juliana e eu sou ‘enjoada para comer’. Ou ‘chata para comer’. Ou qualquer outro sinônimo que signifique que boa parte dos alimentos me dá nojinho… de dar ânsia, com reflexo faríngeo…

Hoje eu tolero bem mais os alimentos e tenho tentado experimentar coisas novas. Consigo comer boa parte da comida alheia, apesar de ainda engolir com muita dificuldade uma macarronada de atum, ou salpicão e de ter recusado alguns convites para jantar na casa de amigos de etnias muito diversas (acho mais fácil experimentar coisas novas em restaurantes, se o gosto ou o cheiro ou a textura estão ‘errados’, é só deixar a comida no prato, mas e na casa dos outros? o e reflexo faríngeo?). Quando eu era criança e adolescente… meldels! Eu sofria, minha mãe sofria e durante um tempo eu simplesmente passei a recusar convites de almoço ou jantar que não fosse ‘seguros’ (ou seja, onde eu conseguiria encontrar pelo menos uma coisa que eu conseguisse comer, que fosse um pão, por exemplo). Durante minha infância, quando eu não tinha muita escolha, inúmeras técnicas foram desenvolvidas para (a) escolher o que ia parar no prato – de preferências quantidades mínimas; (b) esconder comidas ‘erradas’ – que pelo cheiro, gosto ou textura faziam minha garganta travar ou (c) fazer parecer que parte das quantidades mínimas que estavam no prato tinha sido de fato comidas. Por essas e outras que invejo um pouco as pessoas que falam que tiveram uma infância livre de preocupações… refeições quase sempre foram motivos de angústia durante toda a minha infância.

E ler o livro da Stephanie Lucianovic  foi, de certa forma, bem liberador! Eu não me senti sozinha – no meu círculo da infância eu era a única ‘chata’, ou pelo menos eu era a única cujos níveis de chatisse causavam problemas sociais (pq, veja bem, você não pode ir numa casa e simplesmente recusar a comida do anfitrião… você tem que comer e repetir! e vou dizer, é uma tortura comer 5 colheradas de uma comida que faz todos os músculos da tua garganta travar). E eu percebi que existem certas coisas comuns a todos os ‘chatos’ –  especialmente como quase todos os chatos passaram a apreciar a comida e se aventurar na expansão do paladar depois que passaram a cozinhar eles mesmos – alguns viram foodies, food lover & food bloguers – e que quase todos os chatos tem um método para testar alimentos novos – o meu, no caso de legumes e vegetais, é assar com azeite, sal e pimenta.

Stephanie busca repostas para as perguntas mais básicas sobre a ‘chatisse para comer’. Seria um problema genético? Emocional? Um tipo de TOC? No fim das contas, ainda não existem respostas concretas. São poucos os estudos sobre o assunto e, provavelmente essa condição é uma combinação destes fatores e de mais alguns outros que ainda não conhecemos.

O livro está longe de ser científico ou de ser um guia para pais com filhos enjoados. Mas se você é um adulto que já foi, ou ainda é um chato para comer, a leitura com certeza vai ser interessante.

5 down 7 to go. 

:)

Eu li…

‘Mensagem’ do Fernando Pessoa.

Fazia algum tempo que não lia poemas em língua portuguesa. Na verdade, faz algum tempo que não leio livros em português… E eu me descobri com saudades do português escrito, do português bem escrito… da nossa poesia… aliterações em português são mais bonitas, ou talvez pq o português é a minha língua materna eu sinta qualquer figura de linguagem mais bonita, que me desculpem E.E. Cummings, Walt Whitman, et al.. Terminei ‘Mensagem’ querendo ler mais em português.

E, durante a leitura, eu acabei com saudade do tempo em que eu decorava as minhas poesias favoritas (lembro ainda de quase todas :)… Na verdade senti saudade do tempo em que eu decorava tudo o que era importante. Hoje não me dou o trabalho de decorar nem meu código postal ou placa do carro, por exemplo. Então, resolvi adotar uma meta não para o 101 em 1001, mas para a vida. Se eu me deparar com um poema ou qualquer outra citação que me toque de alguma maneira, vou me dar o ‘trabalho’ de decorá-la.

Já decorei dois.

4 down 8 to go. 

:)

Eu li…

‘Youth’ do J. M. Coetzee.

Uma ficção autobiográfica, Coetzee narra em terceira pessoa suas experiências como estudante universitário na África do Sul no fim dos anos 50 e seus anos em Londres no início da década de 60.

Ainda estou digerindo esse livro… me identifiquei demais com o John (de ‘Youth’)  / John Coetzee (de ‘Summertime’) para conseguir escrever apenas meia dúzia de linhas… sério, já passei horas tentando escrever alguma coisa, mas não consigo.

“A book should be an axe to chop open the frozen sea inside us.” – J.M. Coetzee, Summertime

3 down, 9 to go.

:)

Meme literário 2012 – parte 2…

Part deux! (que era para eu ter postado no dia 5… ah, essa vida que impede de escrever posts longos… ;)

16 – O que te faz largar a leitura de um livro no meio do caminho?

Se eu não estiver envolvida com um livro eu paro. Outra razão é a dos livros da biblioteca entrarem na frente dos livros comprados, ou seja, sempre tem um livro largado pela metade aqui em casa (‘Just Kids’ da Patti Smith é um deles).

17 – Na sua opinião, qual é o propósito da literatura?

A literatura tem mesmo que ter um propósito? (preguiça crônica de escrever sobre o assunto)

18 – Você costumar ler e-books?

Não… o roomba e o e-reader estão na minha lista de ‘coisas a se consumir’, mas sempre ficam em segundo plano…

19 – O que você acha da elitização da literatura?

“Você acha que realmente só é intelectualizado aquele que lê os clássicos da literatura? Que ler 1000 livros “de banca” não equivalem a 10 clássicos? O que você acha das pessoas que criticam a literatura “para a massa”, os blockbusters literários? É mesmo possível julgar o nível de intelecto de uma pessoa pelo que ela lê? Você tem algum preconceito literário?”

A literatura sempre foi elitizada, não? Eu tendo para os ‘clássicos’ e, com tanto tempo que já perco lendo a chuva de informação infinita que é a internet (às vezes tenho vontade de deletar meus ‘n’ feeds) penso que meu tempo tem que ser gasto lendo bons livros (ou best sellers que me deixem curiosa). Julgo quem só lê best-seller ou livro de banca? Julgo um pouquinho sim, para ser honesta, mas não condeno – cada um tem que ser livre para ler o quê gosta. Tenho meus preconceitos literários (Paulo Coelho é um deles), mas às vezes acho que deveria ler Paulo Coelho para ter um conceito ao invés de um pré-.

20 – Cite 3 livros especiais na sua vida.

‘Sozinha no mundo’, Marcos Rey. Um livro infanto-juvenil, devo der lido aos 10 anos, me fez pensar (e me preocupar) muito sobre o que seria de mim se minha mãe morresse…

‘Franny  and Zooey’, J.D. Salinger. Um livro que me balançou.

‘A Spaniard in the Works’, John Lennon. Já falei dele aqui e aqui.

21 – Cite 3 personagens literários favoritos.

– Mr. Darcy. Ainda super influenciada pelo Colin Firth… Le sigh…

– Alice, a que caiu numa toca de coelho e foi parar no país das maravilhas.

– A família Glass.

22 – Cite 3 escritores que você gosta. Fale sobre eles.

– Salinger – uma paixão recente. Ele escreve divinamente.

– Machado de Assis. Antes dele já tinha lido Camões, Eça de Queiroz e outros autores portugueses e brasileiros conceituados… tudo para a escola, confesso… mas Machado foi o primeiro que me fez pensar em ‘genialidade’ na escrita. Foi o primeiro cujo talento com as palavras me tocou de uma forma mais pessoal… Meu primeiro ‘soco no estômago’ literário começou com “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas.” e terminou com “— Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” E, numa pequena nota, o MEC disponibiliza a obra completa do Machado aqui.

– Clarice Lispector. Na minha humilde opinião a melhor escritora em língua portuguesa.

23 – Com que frequência você lê fora de sua zona de conforto?

Estou sempre aberta a ler gêneros / autores que eu não li antes… desde que venham com algum tipo de recomendação (amigos, algum prêmio, etc).

24 – Cite um livro que você achou que não iria gostar e acabou adorando.

Mantenho a escolha de 2011. “Harry Potter, eu acho… peguei para ler por curiosidade… minha prima, na época criança, que odiava ler (!!), devorava a coleção com afinco. Fiquei intrigada, mas não achei que fosse gostar… gostei.”

25 – Cite um livro que você achou que iria gostar e acabou não gostando.

Mantenho a escolha de 2011. ““J. D. Salinger, A Life” do Kenneth Slawenski. Era uma das biografias que eu queria comprar, junto com a da Patti Smith e do Keith Richards, ainda bem que não comprei… Ainda não desisti da leitura, mas ela simplesmente não flui.” Atualizando, eu desisti da leitura.

26 – Fale de alguns hábitos literários seus.

Meu horário preferido para ler é pela manhã… sábados e domingos são dias de enrolar na cama com um livro…

Gosto de parar a leitura no fim de um capítulo. No transporte público fica difícil, mas, em casa, não paro de ler enquanto o capítulo não termina.

Às vezes pulo capítulos para ver o que vai acontecer com o avançar da narrativa. Hoje faço menos, mas sempre me pego folheando os últimos capítulos.

Tenho tendência a ler vários livros de um mesmo autor (quando eu me encanto com o primeiro livro lido). Ou mesmo quando eu não gosto muito do primeiro, tento ler mais um, só pra ter certeza.

Eu leio mais autores de língua portuguesa e inglesa, por questão de domínio do idioma… Gosto de ler no idioma original e sempre que termino uma tradução desconfio que parte da genialidade de um autor se perdeu entre um idioma e outro…

27 – Cite um livro que você gostaria de ler mas que por algum motivo nunca leu.

São vários, mas penso que grande parte deles são de autores do leste europeu… li um pouco de Dostoievski, Gogol, e muita coisa pela metade. Depois que eu tentei ler ‘Guerra e Paz’ (em português, numa tradução do inglês, se não me engano) e fiquei desencantada, coloquei na cabeça que a culpa era da tradução. Eu sei que hoje existem vários livros com traduções diretas do russo (e eu poderia ler uma tradução em inglês também), mas eu não tenho nada em mãos. Estou pensando seriamente em adicionar ‘Vladimir Ilitch Lenin’ do Maiakóvski, com tradução da Zoia Prestes, à minha lista de livros a serem trazidos do Brasil.

28 – 5 livros que estão na tua pilha de “vou ler”.

‘Persuasion’, Jane Austen

‘Juliet Naked’, Nick Hornsby

‘Life’, Keith Richards

‘The Secret Garden’, Frances Hodgson Burnett

‘Mémoires d’une jeune fille rangée’, Simone de Beauvoir

Dei uma olhada na minha pilha de dois anos atrás… não li nenhum deles…

29 – Qual foi o último livro que você comprou?

‘The Secret Garden’, que estava numa pilha de superliquidação da Chapters.

30 – Qual o livro que você leu esse ano que menos gostou?

Eu gostei de ler todos os livros que eu terminei de ler esse ano. Como eu não terminei ‘A Game of Thrones’, voto nele.

31 – Qual o livro que você leu esse ano que mais gostou?

‘Summertime’, J.M. Coetzee. Não cheguei a falar dele aqui, mas ando gostando bastante da prosa do Coetzee. E, considerando o numero de obras dele lidas nos últimos meses, posso dizer que 2012 foi o Ano Coetzee (2010 foi Salinger e 2011 foi… Hergé! :)

Finis.

:)

Eu li…

‘Paul au parc’ do Michel Rabagliati.

Eu já contei aqui que sou fã da série Paul.  Já li todos, e acho que leria todos novamente. ‘Paul au parc’ é o mais novo livro da série, que eu comprei logo no lançamento já que eu não queria esperar pela disponibilidade da biblioteca e que ficou no criado mudo esperando ser lido até agora. (O que eu posso dizer? Meu lema de vida é: ‘livro comprado é livro não lido’. Mea culpa, mea maxima culpa.)

Para variar um pouco, adorei. Desta vez somos transportados à Montreal de 1970, Paul com uns 11 anos, com direito a muito escotismo (O que eu posso dizer? ‘Uma vez escoteiro, sempre escoteiro’ :), primeiro beijo, FLQ e crise de outubro.

E falando em FLQ e em crise de outubro, e de como Paul cresce num momento extremamente importante para a formação do Québec que temos hoje, e da forma como Rabagliati evoca o imaginário coletivo québécois; toda vez que leio Paul, me vem à cabeça Mario de Andrade, Macunaíma e formação de uma identidade / herói nacional. Queria me aprofundar um pouco mais no assunto, mas acho que isso é papo de boteco, com uma cervejinha e petisquetes acompanhando.

Divagações à parte, sempre recomendo a série Paul ao amigos, narrativa gostosa, estórias tocantes… a simplicidade do Rabagliati diz muito.

2 down, 10 to go.

:)

Eu li…

‘Darkly Dreaming Dexter’ do Jeff Lindsay.

O livro parou na minha mão de um forma meio sem-querer… Passeando pela biblioteca, meus olhos pararam nele… como gosto (muito) do seriado, pensei: ‘why not?’.

Bom, o livro é gostoso de ler, mas não é fantástico.  É para ser devorado rapidamente (eu li as quase 300 páginas em 2 tardes), tem um ritmo intenso – mas achei que do clímax para epílogo faltou alguma coisa.

O melhor do livro é a narrativa em primeira pessoa , com boas pitadas de humor negro. Dexter é uma personagem interessante demais, mas, posso ser honesta? Enquanto lia só conseguia pensar em fazer uma maratona do seriado… hehehe… Michael C. Hall deu ao Dexter uma faceta que eu não encontrei no livro.

Leria os demais livros da série? Talvez… Mas o que eu quero mesmo é a maratona! A temporada nova de Dexter começa no domingo!! :D

1 down, 11 to go.

:)